Offline
MENU
Guilty Pleasures: As 20 Músicas dos Anos 90 que Amamos (Mas Não Admitimos)
Os anos 90 foram uma década rica em músicas que, embora nos deixem um pouco constrangidos de admitir, continuam marcadas em nossa memória afetiva. E a melhor parte? Amá-las em segredo — ou bem alto no chuveiro — é totalmente permitido.
Por Geografia Rock
Publicado em 29/04/2025 08:00
Música

 20 Classic Guilty Pleasure Songs From the '90s

Todo mundo tem suas "guilty pleasures" musicais — aquelas músicas que ouvimos felizes no conforto de casa, mas que raramente admitimos que possuímos ou escutamos.

Depois de já termos relembrado os maiores guilty pleasures dos anos 70 e 80, agora chegou a vez de dar uma última volta pelo túnel do tempo, dessa vez com canções dos anos 90.

A década ofereceu um verdadeiro "banquete" de opções: resquícios do hair metal, bandas alternativas se arriscando em novas (e às vezes estranhas) direções, mudanças de estilo de artistas consagrados e, claro, muitas baladas românticas.

Reunimos abaixo 20 clássicos guilty pleasures dos anos 90. E lembre-se: não tem problema amar essas músicas, mesmo que você prefira fingir que não!

Def Leppard – "Let’s Get Rocked" (1992)

A música soa como a encarnação musical de um meme famoso, em que Steve Buscemi tenta se passar por um adolescente em 30 Rock. Com letras sobre um jovem rebelde — cantadas por roqueiros já na casa dos 30 anos —, "Let’s Get Rocked" é divertida demais para ser ignorada, apesar do leve constrangimento.

Extreme – "More Than Words" (1991)

"More Than Words" é uma balada impecavelmente construída, tão tocada em casamentos e formaturas que acabou cansando o público. Ainda assim, continua irresistível em momentos de nostalgia.

Chumbawamba – "Tubthumping" (1997)

Poucos sabem que o Chumbawamba era uma banda punk politizada. "Tubthumping", no entanto, se tornou um hino pop sobre resistência, antes de se desgastar rapidamente e transformar o grupo em um clássico exemplo de "one-hit wonder".

Aerosmith – "I Don’t Want to Miss a Thing" (1998)

Essa balada dramática, feita para o filme Armageddon, reúne o talento de Aerosmith e da compositora Diane Warren. O resultado é épico — e um tanto meloso demais para ser levado muito a sério.

Divinyls – "I Touch Myself" (1990)

Com seu refrão provocante, essa música é tão cativante quanto embaraçosa de cantar em público. Melhor apreciá-la com as janelas do carro fechadas.

Santana – "Smooth" (1999)

Um sucesso monumental com Rob Thomas nos vocais, "Smooth" ainda soa kitsch hoje em dia — mas é impossível negar seu lugar entre os clássicos do pop rock.

Nelson – "(Can’t Live Without Your) Love and Affection" (1990)

Com estética oitentista e refrão grudento, os irmãos Nelson alcançaram o topo das paradas, mas logo foram varridos pela chegada do grunge.

Meat Loaf – "I’d Do Anything for Love (But I Won’t Do That)" (1993)

Dramática, exagerada e longa. E, claro, irresistível de cantar junto.

Firehouse – "Love of a Lifetime" (1991)

Uma das últimas grandes baladas de hair metal, perfeita para dançar colado em casamentos, mas um tanto "brega" para admitir em público.

Jon Bon Jovi – "Blaze of Glory" (1990)

Essa trilha sonora de Young Guns II reforçou a imagem de cowboy de Jon Bon Jovi — e a nossa tendência de cantar junto com orgulho envergonhado.

Barenaked Ladies – "One Week" (1998)

Um rap improvisado sem muito sentido e um refrão impossível de esquecer. Quem nunca gritou "Chickity China the Chinese chicken" que atire a primeira pedra.

Creed – "Higher" (1999)

Com forte influência de temas bíblicos, "Higher" nunca foi considerada "cool" — mas continua sendo um hit poderoso que muitos não resistem.

Poison – "Unskinny Bop" (1990)

Sem muito sentido nas letras, mas cheia de energia. Uma verdadeira "junk food" musical.

 

 

 

 

Bloodhound Gang, "The Bad Touch" (1999)

 

Canções de humor são complicadas, porque nunca foram feitas para serem levadas a sério. Então, quando uma delas explode em sucesso mainstream, como aconteceu com o single "The Bad Touch" da Bloodhound Gang em 1999, ninguém sabe muito bem como lidar. De repente, a banda estava em toda parte na MTV, enquanto o refrão — "You and me baby ain't nothing but mammals, so let's do it like they do on the Discovery Channel" — se tornava onipresente. Mas, como muitos outros hits de humor que vieram depois (estamos olhando para você, "What Does the Fox Say?"), o público rapidamente se cansou de "The Bad Touch". A música — e a própria Bloodhound Gang — desapareceram da cena (a banda está praticamente inativa desde 2015). 

 

 

 Mr. Big, "To Be With You" (1991)

 

Desde o tom animado até o refrão coletivo e as palmas alegres, tudo em "To Be With You" do Mr. Big lembra uma noite divertida ao redor da fogueira em um acampamento de verão. É uma vibração divertida em doses moderadas, mas que não foi feita para durar para sempre (afinal, há um motivo pelo qual o acampamento de verão dura apenas algumas semanas). Cerca de uma vez por ano, ainda é divertido pegar alguns marshmallows e fazer s'mores. É mais ou menos nessa frequência que você também nos verá cantando "To Be With You" aos berros — embora, claro, não enquanto estivermos comendo (isso seria uma bagunça).

Bryan Adams, "Everything I Do" (1991)

Bryan Adams é um compositor de enorme sucesso, com mais prêmios e discos de platina do que qualquer um de nós, meros mortais, poderia sonhar. Apesar de tantas conquistas, seu maior sucesso também é um clássico "guilty pleasure" dos anos 90. Gravada para o filme Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões"Everything I Do (I Do It for You)" foi, sem dúvida, mais cinematográfica do que qualquer coisa no longa estrelado por Kevin Costner. Em mais de seis minutos e meio (na versão do álbum), Adams canta de forma dramática sobre um amor "pelo qual vale a pena morrer". A canção ficou tão associada ao melodrama exagerado que o desenho Family Guy fez uma paródia, com Stewie Griffin interpretando "Everything I Do" na íntegra em um episódio de 2009.

Crash Test Dummies, "Mmm Mmm Mmm Mmm" (1993)

 

A banda canadense de rock Crash Test Dummies se tornou um fenômeno em 1993 graças à faixa extremamente bem-sucedida "Mmm Mmm Mmm Mmm." Embora a música tenha colocado o grupo nas rádios do mundo todo e até lhes rendido três indicações ao Grammy, eles logo foram relegados à lista dos "one-hit wonders" dos anos 90. A transformação de "Mmm Mmm Mmm Mmm" em um guilty pleasure se deve em grande parte à distinta voz de barítono do vocalista Brad Roberts. Seu timbre é excêntrico e estranho, o que o tornou fácil de ser parodiado. Embora a banda tenha deixado de ser "cool" há décadas, "Mmm Mmm Mmm Mmm" é uma faixa que ainda vale a pena revisitar.

 

 

 

Scorpions – "Wind of Change" (1991)

A música "Wind of Change" do Scorpions, lançada em 1991, é uma balada poderosa que ficou associada a um momento específico da história, como o fim da União Soviética e a queda do Muro de Berlim. Ela tem sido vista como uma cápsula do tempo, representando a esperança e a mudança de uma era. Porém, como muitas músicas que capturam um momento histórico, o impacto emocional diminui à medida que o tempo passa. Hoje, "Wind of Change" é ocasionalmente revisitada, mas não é uma faixa que muitos fãs adicionam em suas playlists para uma festa ou evento social. Ela ainda é lembrada com carinho, mas principalmente como um símbolo de um período que já se foi.

 

 

The Presidents of the USA – "Peaches" (1996)

"Peaches" do Presidents of the USA é uma daquelas músicas que, à primeira vista, parece simples e até boba, mas que se infiltra na sua cabeça de forma inexplicável. Com letras como "Peaches come from a can / They were put there by a man", a canção tem um toque de absurdo, inspirado por uma mistura de uma viagem de ácido, amor não correspondido e, claro, uma árvore de frutas. Mesmo que hoje em dia as gerações mais novas não entendam muito bem o motivo de seu sucesso, "Peaches" continua sendo uma música que os fãs que viveram a época não conseguem deixar de amar. Ela é um daqueles guilty pleasures que resiste ao tempo, sendo divertida e inesquecível.

 

Cinderella – "Shelter Me" (1990)

 

"Shelter Me" do Cinderella, lançada em 1990, é um exemplo de uma banda que tentou se reinventar nos anos 90, ao invés de apenas tentar recriar o som dos anos 80. No álbum Heartbreak Station, Tom Kiefer e a banda experimentaram uma sonoridade mais diversificada, incorporando elementos de country, vocais soul e até uma seção de metais, o que foi uma mudança significativa para uma banda de glam metal. Embora essa fusão de estilos tenha gerado debate sobre sua eficácia, "Shelter Me" é uma música que muitos fãs ainda curtem, especialmente quando estão sozinhos, curtindo um guilty pleasure.

 

 

Comentários
Comentário enviado com sucesso!

Chat Online